29 julho 2012

blá blá blá...

Não sei bem ao certo o que me fez parar. Parece distante o dia calmo e alegre, aquele em que a vida ainda parecia jovem e cheia de possibilidades infinitas. Naquele tempo, um vigor cantava, o amor pulsava e respirava aos montes. Em algum momento, parei. De pensar, de andar, de correr, de brincar, de sentir. Não sei bem ao certo o que me fez parar. Me sinto de pé, encarando a mesma paisagem, que insiste em mudar todo o dia. Mas ela não é a mesma de antes. Também pudera, nossas transformações estão em uma escala de tempo absurda, não há espaço para contemplação. Agir é necessário e imperativo. É como se assistindo a um programa de televisão, vejo as coisas passarem, os universos nascerem renascerem, os dinossauros virarem ossos, as notícias mostradas mais fortes e intensas. É tudo como num sonho sem fim, esperando a hora do acordar. Não era pra ser assim, era pra ser diferente. Não há mais tempo de ser de outra forma, era pra ser diferente. Mas agora é tarde, tenho que seguir olhando. Vai que um dia lembro de voltar a realidade. Deixa o contato, ligo quando puder.

09 fevereiro 2010

pequenas coisas

É impressionante como, às vezes, as pequenas coisas te derrubam. Derrubam e derrubam feio. Um vírus da gripe, uma pedra, uma palavra ou ação. O que é aquilo comparado com todo o resto? Será que são as mesmas pequenas coisas que te encantam? Sorriso, toque, olhar? É tudo parte do mesmo caos de partículas que nos cerca, flutuando em um mundo de possibilidades. Ein?! O bater de asas de asas em Pequim causa terremotos no Haiti. É isso. É isso que acontece. O mesmo bater de asas em Pequim, que causa terremotos no Haiti e tempestades em Nova York, causa um belo pôr do sol em Aveiro. Quem sabe? Eu não sei. Só sei que nado sem saber pra onde, tropeço e caio em cada pedra boba que aparece. As vezes acho que sei o que é certo. As vezes tudo que acho é errado. Basta uma gripe pra confundir tudo. Basta uma topada pra esquecer. Na iminência de uma mudança climática, borboletas insistem em bater asas por todos os lugares. São loucas. Tenho medo do que pode acontecer no futuro. Não sei se virão terremotos ou firmamentos.

17 novembro 2009

incerto certeiro



paro,
penso,
espero.

sei
num dia,
no outro não.


desvio
inerente
ao signo.

me consome
como fogo
de morte certa.

na inquietude
do outro dia
tudo volta ao normal

incerto
certeiro,
que teima em acontecer.

02 maio 2009

trying to back on my feet

 
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13 março 2009


por caco galhardo

18 dezembro 2008

concerteza



Insegurança sempre foi um dos meus maiores problemas. Desde decisões simples, como qual o sabor do suco que vou tomar no almoço, até situações mais complexas, a certeza da escolha é algo que demora a chegar. Pra falar a verdade, quase sempre não vem. A resposta "com certeza", quase nunca sai da minha boca. O máximo que tenho conseguido ultimamente é escrever, errado, um concerteza.

14 dezembro 2008

Miau!

a chica hoje amanheceu com a periquita.