21 dezembro 2006

São Gonça

Pretinha
Faço tudo pelo nosso amor
Faço tudo pelo bem de nosso bem (meu bem)
A saudade é minha dor
Que anda arrasando com meu coração
Não Duvide que um dia
Eu te darei o céu
Meu amor junto com um anel
Pra gente se casar
No cartório ou na igreja
Se você quiser
Se não quiser, tudo bem (meu bem)
Mas tente compreender
Morando em São Gonçalo você sabe como é
Hoje a tarde a ponte engarrafou
E eu fiquei a pé
Tentei ligar pra você
O orelhão da minha rua
Estava escangalhado
Meu cartão tava zerado
Mas você crê se quiser...

17 dezembro 2006

"Deixe de sentimentalismos baratos. Vá lá e abata aquele porco!"

Washi Burnington

16 dezembro 2006

2

Arrapendimento mata! Mata feio: enterro com caixão fechado. Seriam duas pessoas diferentes e não se tem a mínima idéia de como a outra seria. Só se sabe que a que se vê não agrada. Não agrada por ser medíocre. Não agrada por ser egoísta. Não agrada por ser insegura. Não agrada por não ter nenhuma força de vontade. Não agrada por ser fraca. Não agrada por ser burra! Sentanda em cima dos ombros de um anão gigante, não vê nada mais que a diferença absurda entre Joanne Kathleen Rowling e John Ronald Ruel Tolkien. Não vê nada que não o ridículo absurdo de amar. Não vê nada que não estaja a dois palmos do nariz torto. Não, não está bem! Mas o que há de fazer? O quê? Voltemos para nossos afazes! É melhor que chorar por algo que sabemos não existir.

07 dezembro 2006

Quem inventou o amor?

G.B., hoje foi um dia duro. Daqueles dias que você não vê a hora de acabar. O ônibus que eu peguei quase bate na hora de pegar os passageiros. O cara da topic entrou com tudo na frete do ônibus. E o motorista ficou puto com o topiqueiro. Nunca sei quem tem razão nessa história.

Depois do acontecido, não que tenha alguma coisa a ver mas, me perguntei quantas lágrimas aquele ônibus já viu. Lágrimas de alegria, de tristeza, de agonia ou amor. As minhas quase brotaram. Só não brotaram por que a rédea que segura ainda persiste, por mais mole que esteja ultimamente.

Não consigo mais encarar o espelho, por mais que tente maquiar (as vezes eu realmente penso conseguir), o nome idiota não sai da minha testa. Eu vou perguntar pro Renato Russo se ele descobriu quem inventou o amor. Vou bater na casa do filho da puta pra dar umas porradas!

Tô falando merda de mais. O vinho já tá fazendo efeito! Desculpa.

P.S. meu dedo ainda tá tremendo. :(
P.S. vi a lua hoje! Pelo menos isso!
bjos.

26 novembro 2006

!

Hey G.B.

Desculpa o sumiço! Andei meio cheio de afazeres! Sites e mais sites na minha vida. Mesmo insistindo, como você bem sabe, que meus dotes artísticos-programacionais são demasiado minguados.

Fiquei puto! Terminei de ler "Ensaio sobre a lucidez". Aquele Saramago é um viado, fica fazendo a gente acreditar que tudo vai ficar bem (eu e minha Síndrome de Voltaire), aí, no final, vem um baitola de gravata azul com bolinhas brancas (brancas?) e fode tudo. Não sei o que é pior, o final de Ensaios ou de Infiltrados, que é o mais novo filme de Scorsese. Mas lá no filme, pelo menos é um monte de gente que se fode junto! Mas assim, o livro é realmente muito bom. E acho que essa história do final é o que a sacada da lucidez. Afinal só uma pessoa maluca como eu acharia que tudo ia acabar bem. Aquela cidade era muito perfeita pra existir e funcionar eternamente!

O sono e o juízo me faltam, apesar da necessidade imediata de ambos. O sono, pelas últimas noites em claro, ou pelo menos em penumbra, se o posso dizer pelas poucas horas que dormi, e o juízo pela falta real do mesmo na minha vida. Eu preciso de mais juízo e menos pacionalidade. Você sabe que não sei pensar muito bem com a cabeça (por favor, sem aquelas piadas ridículas e de mal gosto). Dormi de novo da beira da cama. Não quero isso! Sei que talvez um por favor possa ajudar, mas não consigo. Tenho um bloqueio quando tenho que reclamar a parte de me cabe no latifundio da vida. Mas talvez eu seria uma pessoa meio insuportável se fosse de outra forma. Efim, são assuntos pra se parlá pessoalmente.

Manda notícias safada! Vou! Aquele!

P.S. Sai no jornal. Pense num rapaz bonito (HEHEHE). Devo estar numa história do Saramago, Ensaio sobre a locura! Todo mundo fica doido! ieeei!
P.S.2 Não consigo me livrar do vício do ponto de exclamação!

03 novembro 2006

Do canto azul da minha sala

Do canto azul da minha sala, posso ver as colheitadeiras derrubando os pés de felicidade. E ao facão, meus fantasmas terminam o serviço porco. Porco que dá o carne por comida, ingênuo e alienado, esperando a dia ceia. Como nós, que corremos aos trancos, prantos e barrancos, atrás de um pedaço de papel, ou bits a mais.

Do canto azul da minha sala, posso ver o corpo, que um dia foi vivo, hoje, morto. Um corpo que tinha alma, uma coisa que dizem nos definir, que dizem nos essenciar, mas na verdade serve apenas pra nos negar no memento de fé. Fé que move montanhas, carros, prédios, guerras e putas.

Seja o que for, será. Seja eu querendo, não querendo ou indiferindo. Agora, quero pedir licença. Vou voltar pro canto azul da minha sala.

27 outubro 2006

Tchá, tchá!

Golden Brown,

este blog anda meio triste, não se por que você se foi, ou pelo fato do meu walkman tocar apenas blues. Vou pegar umas fitas antigas da timbalada e sair fazendo as coreografias no meio da rua. Espero que não se importe, tá?

Ah! Achei a tua fitinha. Tá suja, muito suja, suja mesmo! Acho ainda foi da vez que fomos a praia. Vou mandar junto com um postal. Manda notícias, sua maluca!

(...)
Encontrei Margarida perfumada
Como dava risada
Por também me encontrar
Seu olho já me espionava
Indo pra timbalada
Pra me ver timbalar
(...)

P.S. 1 Eu gostava da época do Xexéu
P.S.2 Tô lendo ensaio sobre a lucidez.

Zé, hoje sem saco, mas sem vontade de ser ninguém.

15 outubro 2006

Yo soy un hombre honrado

Golden Brown,

As coisas vão e vem. Ondas. Um mesmo lugar, mesmas pessoas ou quase, mas mauita coisa diferente. Outros sentimentos que só Deus sabe como brotaram! Mas é assim mesmo. Na vida, como no mar, ninguém sabe o que a próxima onda pode trazer.

Buenas!

Zé Ninguém, ainda de pé, mas com o joelo em carne viva.

01 outubro 2006

Le Fabuleux Destin D'Amelie Poulain



Sempre que assisto ao Fabuloso Destino de Amelie Poulain eu me emociono. Me empolgo e lembro dos meus sonhos, dos menores aos quse impossíveis. Sinto uma vontade incrível de realizá-los. Alguns dos pequenos acabam se realizando, vide minha super lasanha.

Também sempre imagino como seria a introdução do meu personagem: dos que gosto, do que que não gosto. Cândido, 22 anos, estudante quase frustrado de computação, não gosta quando jogam pepel na rua, gosta de ficar olhando as ondas do mar, etc.

Quanto ao amor, humm... ao contrário que alguns pensão, acredito no amor de Amelie. São casos raros, mas possíveis. Enfim, coisas do destino.

26 setembro 2006

Amores de carnaval

Passa passista. põe o samba nos meus olhos.
Me põe torto de olhar teu requebrar.
tu olhas com desejo e com paixão.
mas é o samba e não teu coração.

caio no samba pra te ter.
Quero mostrar meu molejo.
na avenida.

mas o samba é passageiro.
e queima apenas enquanto a bateria bater.
pena

19 setembro 2006

Bye, bye, my Golden Brown

Golden Brown

a noite foi como uma eternidade. Hoje você é uma estranha e toda nossa história parace distante, digna de livros de folhas amareladas e frágeis. A mosca que ainda zune ao meu ouvido pergunta quantas vidas você tem e eu não sei responder. cansei de te matar. toda noite um tiro, uma tentativa. Mas nunca funciona. Sempre acordo no meio da madrugada, atormentado pelo teu rosto.

Cansei de correr ao telefone e não ser você. Casei das mensagens de propaganda que não são tuas. Cansei dos rosto que vejo e não são o teu. Casei dos som que escutei sem ser tua voz. Apenas o blues que toca minha vida, que fica cada vez mais triste.

Sou eu quem se despede agora. Boa noite, boa sorte.

Ass: Um Zé Ninguém Ainda de Pé.

08 setembro 2006

tá bom então

senta aqui
espera que eu não terminei
pra onde é que você foi
que eu nao te vejo mais
não há ninguem capaz
de ser isso que você quer
vencer a luta vã
e ser o campeão
pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra alem das coisas casuais
me diz se assim esta em paz
achando que sofrer é amar demais

06 setembro 2006

Sinatra - Witchcraft

Those fingers in my hair
That sly come hither stare
That strips my conscience bare
Its witchcraft

And Ive got no defense for it
The heat is too intense for it
What good would common sense for it do

cause its witchcraft, wicked witchcraft
And although, I know, its strictly taboo

When you arouse the need in me
My heart says yes indeed in me
Proceed with what your leading me to

Its such an ancient pitch
But one I wouldnt switch
cause theres no nicer witch than you

03 setembro 2006

Vento frio do leste

O mundo realmente dá voltas. Ciclos que guiam a linha da vida. Se colocar em uma posição contrária a que se estava antes é, de certa forma, uma experiência bastate enriquecedora. Muda o ponto de vista como uma moeda muda de faces, faz com que encaremos situações sob uma ótica totalmente diferente. E assim, podemos formar opiniões mais sólidas.

Do amor, duas faces distintas. Peço desculpas por antes, pelo passado. Um passado onde o meu amor era passageiro, sem rédeas. Devia ser livre para poder acontecer aqui ou acolá. Devia ser eterno equanto durasse sua 'efemeridade'. Hoje, desejo rédeas cravadas a pregos na estaca. Desejo a esternidade das estrelas. Quero contar aos ventos meu amor. Quero que eles sejam embaixadores da minha felicidade. Quero espalhar por todos os lados partes do meu coração inflado. Mas não posso. Há sempre uma brisa do leste que cruza o caminho e faz calar, regredir. Com uma agulha, vai e estoura o peito.

Às vezes penso se serei capaz de continuar enchendo e esvaziando meu peito assim. Se um dia ele não encher mais? O que causa mais medo é que um dia já fui uma brisa. Um dia já vim do leste e matei. Tenho sangue nas mãos. E amanhã ele pode ser meu.

Do pecado e do perdão.

Um levante de ódio tomou o meu peito. Tudo porque te magoei. Não cumprir as promessas que te fiz foi um erro. Uma falta grave que cometi por causa do mais tolo do sentimentos. O egoísmo que assolou minha alma fez temer tua rejeição. Um simples não me faria tombar. Pensar que tu não estaria disposta a permanecer mais um dia em minha presença parte toda a minha carne.

Se pudesse compensar toda a minha falta, meu egoísmo cego, eu faria qualquer coisa. Te daria carros, as roupas caras, as viagens, os janteres, os diamantes, ou mesmo outro, que não eu, para que encontrasse o amor. Porque te amo de forma verdadeira, e mais vale a mim a tua felicidade que a própria.

E se houvesse um castigo a altura mereceria recebê-lo. Mesmo se a morte me esquecesse e fosse condenado a viver eternamente, seria um castigo pouco doloroso. Porque a eternidade sem ti seria pouco sofrimento à minha pele.

Espero que parte de mim morra. Morra para poder brotar algo melhor, algo que dê frutos doces. Que a maça do egoísmo, criador do pecado original, tenha sido estirpada, que tenha apodrecido. Que agora haja apenas tâmaras, de cujo pé sairam as folhas que abençoaram Cristo em Jerusalém e que, como Cristo, me perdoe.

25 agosto 2006

Nato inerte inútil.

Diante da minha inercia se abre um abismo de desespero. Dos vários caminhos a seguir, fico na encruzilhada chorando. Chorando feito uma criança perdida, rogando pelo auxílio da mãe.
Onde ela está?

A inveja do destino certo dos outros causa dor. Um grande defensor do caos tem medo do acaso. Mas acho que seja medo de fazer chover no central park que me torna tão inerte, inútil. "Riscos são bons", mas não tenho idade pra riscos. "Você é jovem e cheio de vida", mas há responsabilidades. "Ahh foda-se tudo", mas há responsabilidades. "ah que merda", mas há responsabilidades. Ainda vou pagar pelos meus pecados, pela minha insegurança e pela minha inércia!

Não se aceitar é um problema, mas o problema maior é idealizar uma pessoa eu que você nunca será. Como disse um rapaz em algum lugar do mundo: "Porra! Que merda é essa caralho? Porra!"

24 agosto 2006

Saudades de maio

intro: Em F C
Em
Tenho saudades de maio.
F C
Do frescor do nosso amor.
Em
Do sono perturbado
F C
E dos emails noturnos de amor.

Em
Ontem fui ao banquinho
F C
Do nosso primeiro beijo.
Em
A grama, as luzes dos prédios
F C
E as teorias sobre o som.

G
Tudo lembrava você.
F C
Os teus olhos e do sabor doce do teu beijo.
G
E uma coisa eu percebi:
F C
não te esquecer ainda é fácil.

23 agosto 2006

Americana

Ela é americana
da América do Sul
Ela é americana
da América do Sul

Eu amo uma americana
ela é bacana linda pra chuchu
E quando eu tô na pior ela tá na melhor
ela me dá tutu

Com ela não tem cara feia
tudo é limpeza tudo tá legal
Com ela não tem dedo duro
nada de furo ela é genial

Gosta de uma maluquice
mas de caretice ela tem horror
eu gosto da americana
não me fale dela eu te peço por favor

Tô gamado nela
vou me casar com ela
não tem deduração
vou fazer com ela uma transação

Tô gamado nela
vou me casar com ela
não tem deduração
vou fazer com ela uma transação

by Carlos Santos

16 agosto 2006

Rosa dos ventos

Oi meu amor, tudo bem? eu te chamei aqui pra te dizer uma coisa. Ontem eu decidi que não vou mais lutar pelo nosso amor. Se é que é nosso. Sempre foi muito mais meu que seu. Sei que não posso pedir algo que não é de você, algo que você nunca vai poder dar. Mas isso não é um problema seu. Sempre tive problemas em idealizar as coisas. E o amor nada mais é que uma idealização, uma projeção dos nossos desejos.
Juro que queria fazer parte da tua vida. Eu queria ser aquela pessoa em que você pensa primeiro quando está com problemas. Queria ser aqule em você logo pensa quando está feliz. Queria compartilhar das tuas angústias, dos teus medos, dos teus sonhos. Mas se você fizesse isso, não seria você. E isso é ruim. Pena eu realmente precisar disso.
Não vou mais correr, bater ou matar por você. Acredite, estaria disposto a isso. Desculpe te falar isso, mas acho que foi culpa da chuva e do vinho. Não sei ao certo. O vinho é o mais provável.
Vou colocar um imã do lado da bússola. Assim você deixa de ser meu norte, minha referência. Deixa ver o que vai dar, até onde se pode chegar! Terra firme, espero.

15 agosto 2006

Toca pra mim seu Angenor!

Introdução: Em  Am  B7
Em Am
Bate outra vez, com esperança o meu coração
F# B7 Em Am B7
Pois já vai terminando o verão, enfim ...

Em F#
Volto ao jardim, na certeza que devo chorar
Am B7 Em Dm E
Pois bem sei que não queres voltar, para mim ...

Am
Queixo-me as rosas, mas que bobagem
Em
As rosas não falam
F#
Simplesmente as rosas exalam
Am B7
O perfume que roubam de tí, ai ...

Em Am
Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos
F# B7 Em
E quem sabe sonhavas meus sonhos, por mim

14 agosto 2006

Please, get up off your kness!

So you never knew love until you crossed the line of grace
And you never felt wanted till you had someone slap your face
So you never felt alive until you almost wasted away

10 agosto 2006

Do coração, da Inocência e da Holanda.

Hoje vou aquietar o meu coração, pois ele precisa de sossego. Sossego é a palavra certa! As atribulações que ele sofreu essa semana reduziram pelo menos uns 4 anos do tempo de vida útil dele.
Agora as idíeas estão assentando e decisões precisam ser tomadas. O rebuliço que se fez foi importante. A poeira remexida revelou alguns aspectos importantes e antes não considerados. Vamos considerá-los então.


*****

Música do dia. À Ingrid!

Um sonho a mais (ou melô do "esquisito ménage a trois holandês")

Foi numa festa, gelo e cuba libre
E na vitrola whisky a go go
À meia luz o som do Johnny Rivers
Aquele tempo que você sonhou
Senti na pele a tua energia
Quando peguei de leve a tua mão
A noite inteira passa num segundo
O tempo voa mais do que a canção
Quase no fim da festa
Num beijo então você se rendeu
Na minha fantasia
O mundo era você e eu
Eu perguntava "Tu e o holandês?"
E te abraçava "Tu e o holandês?"
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal

08 agosto 2006

Tom Jobim - Chega de Saudade

Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calada assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver assim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim...

07 agosto 2006

O rosto do espelho

Não reconheço mais o rosto do espelho. Os cabelos, a pele. Apenas os olhos parecem iguais. Mas só parecem. Não há mais brilho. Apenas um vazio. Como se a coisa que ficasse lá dentro tivesse tirado férias. Ou, quem sabe, até mesmo, ido embora.

A inocência morreu, a decência morreu. Aquele garoto com idéias e sonhos, se transformou em algo vazio e sem rumo. Nem as lágrimas são iguais. Antes elas tinham a capacidade de levar embora a angústia e o nó na garganta. Antes pareciam purificar a alma e aliviar o peito. Agora, parecem como aguá saida de encanamento velho, cheia de ferrugem e sujeira.

Cheio de sentimentos confusos, não consigo encarar o rosto do espelho. Ele me enoja. Enoja pela falta de consideração; enoja pelo egoísmo; enoja pela falta de carater; enoja pela covardia; enoja pelo medo; Enoja por tudo.

Mais lágrimas pretas e nada. Não consigo tocar o rosto do espelho. Queria poder ajudá-lo. tocar o seu rosto e dizer que tudo vai dar certo. Fazer erguer os olhos e olhar pra frente. Ensinar a superar os problemas sozinhos. Mas o vidro não deixa. Sinto apenas frio. Olhar vazio, desesperado por ajuda. Simplismente não consigo.
Muitas coisas acontecidas, muitas coisas sentidas, muitas faladas, muitas escutadas. Uma semana ímpar, do desespero a calmaria. Do som simpático, do corpo junto. Dos três. Bolhinhas de sabão voando no céu e bandas paulistas no palco. Menino correndo e garota pulando. Calzone Napolitado e hot especial. início e fim no Dragão. Na sala escura, a ola, o choro amigo de alívio! Tudo muito lindo. E as monografias rolando. Fotos, filmes e vídeos. Das prévias noturnas à saga do DVD perdido. Gatos e cachoros! Uns que querem entrar e outros que querem sair. Muito mais! Mas infelizmente sem saco de escrever. Vou dormir. Boa noite!

01 agosto 2006

Can't you see?

Only half of the time do you tell me just what you want
Only half of the time do you tell me just what you want
Can I get some contact?
Can I get some contact from you?
Can I get some contact with what is real?

It's the end of the night and I'm feelin' sexual
It's the end of the night and I'm feelin' sexual
Can I get some love back?
Can I get some love back from you?
Can I get some love back that you conceal?

And now I've fallen under your charm
And now I fall into your arms
It's where I feel alright

31 julho 2006

O Vento - Los Hermanos

Introdução: A7M D (seqüência) 

A7M D7+
Posso ouvir o vento passar
C#m7
Assistir à onda bater
C5(aum) Bm
Mas o estrago que faz
E7 A7M
A vida é curta pra ver
D7+ C#m
Eu pensei, que quando eu morrer
C5(aum) Bm
Vou acordar para o tempo
E7 D
E para o tempo parar

C#m
Um século, um mês
C5(aum) Bm
Três vidas e mais
E7 A7M
Um passo pra trás
D C#
Por que será?


Seqüência instrumental (F#m Bm D E)

F#m -Bm - D - E
Vou pensar ......


A7M D7+
Como pode alguém sonhar?
C#m
O que é impossível saber
C5(aum) Bm
Não te dizer o que eu penso
E7 A7M
Já é pensar em dizer
D7+ C#m
E isso eu vi, o vento leva ...!
C5(aum) Bm E Bm
Não sei mais, sinto que é como sonhar
E Bm
Que o esforço pra lembrar
E A Bbº Bm
É a vontade de esquecer
E A7M
E isso porque? diz mais !


A7M D7+
Uh...Se a gente já não sabe mais
C#m C5(aum) Bm
Rir um do outro, meu bem
E A7M
Então o que resta é chorar
D7+
E talvez, se tem que durar
C#m C5(aum) Bm
Vem, renasci do amor
E7 D7+
Bento de lágrimas
C#m
Um século, três
C5(aum) Bm
Se as vidas atrás
E A7M
São parte de nós
D C#
E como será ...?

F#m D Bm E
O vento vai dizer, lento o que virá
F#m
E se chover demais
D Bm E
A gente vai saber, claro de um trovão
A7M D7+
Se alguém depois sorrir em paz
Am7 D7+
Só de encontrar... ahh!

30 julho 2006

Aos filhos da puta!

Larga do meu pé!

Larga do meu pé! Hoje não quero te ver. O dia tem que terminar perfeito. Temos que dormir e deixar a porta aberta pra saudade entrar. Só assim vai durar. É, deve ser!

Mas e se a saudade roubar da gaveta da cômada momentos únicos? Que nunca vão se tornar reais? E se eu não gostar tanto assim da tal ladra? Se eu preferir os teus olhos? Teus sorrisos? Ou mesmo as conversas sem sentido? A filosofia barata da novela? Não sei, mas a porta aberta pode deixar escapar o calor. Deixando tudo frio e enregelado. Mantando nosso amor aos pouquinhos.

Porra, isso deve ser porque tua garrafa enche fácil. A minha? Nem sei se é uma garrafa. Acho que preciso de um porre! Um porre daqueles. Larga do meu pé! hoje não quero te ver.

Acho que vou tentar encher meu poço de areia pra ver se ele fica mais raso. Pra ver se o que enche o teu, enche o meu. Mas aí tenho medo de colocar mais areia que o necessário. Assim vai fuder!

Larga do meu pé! Hoje eu não quero te ver. Só quero saber de pensar em ti. Por enquanto esse é o único remédio que arrumei. O problema é que o efeito colateral é uma pá que cava cada vez mais fundo a porra do poço. Que merda!

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26 julho 2006

E eu que não sabia....

É ruim descobrir que as coisas não vão tão bem quanto imaginava. Saber que a (verdadeira) imagem que as pessoas tem de você é ruim, chóca um pouco, mas no fundo, algo me dizia que isso ia acontecer.
Sei que fiz por onde! Nem tudo acontece por acaso! O chato é você se tocar e saber que poderia ter feito algo pra mudar e não fez. A vida é assim. Essa é a única forma como consigo aprender.
Que assim seja! Amém!

*****

Tirando a natação, o murrito, os queijos, a chica e as caras alegres e amigas do Balbucio...
Hoje pode ser considerado uma merda. Dia da merda! Amém!

*****

Da água pro vinho em 24h!

Pois é! Minha música!

Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver

Pois é, até
Onde o destino não previu
Sem mais, atrás vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar

by Los Hermanos

24 julho 2006

Feliz, eu? Imagina!

Hoje é um daqueles dias em que você pode dizer a vida vale a pena! Puta que pariu! Foda!
UUUUHHHHUUUUU!!!!

23 julho 2006

A waltz? Sure!

Let me sing you a waltz
Out of nowhere, out of my blues
Let me sing you a waltz
About this lovely one night stand

Sha la la, baby you'll never fly with me

(Trapeze, sha la la, baby you'll never fly with me
Trapeze, sha la la, baby you'll never fly with me)

I gotta live fast, & you got what I need (trapeze)
I want you baby, lovin's like a trapeze (trapeze)
We had a swingin' thing (trapeze) & then I can't get thing
Now you're falling, falling, falling
I told you, hold on tight (trapeze), I'd love & kiss you right
Now you're calling, calling, calling

One in a million I thought you would be (trapeze)
Your love was not enough to fly with me (trapeze)
We started swingin' high (trapeze), & then he caught your eye
You missed your timing, timing, timing
I saw the danger sign (trapeze), your eyes were missing mine
You were lying, lying, lying

I'm lookin' down, you're on the ground & crying (trapeze)
Goodbye, baby, 'cause I gotta keep on flying (trapeze)
You played a 2-faced game (trapeze), I'll never feel the same
Now I'm flyin' high, baby, now 'cause you lied, baby
Goodbye, romance (trapeze), there'll be no 2nd chance
No maybe, bye baby, your turn to cry baby

Trapeze by Lou Christie

*****

Antes, desconfiava. Hoje, certeza. Não sei tocar violão.

18 julho 2006

E não pode vacilar.

Deitado na rede, olho as estrela. Goodnight Moon enche o quarto. A luz pálida dos postes mal chega a janela e um peso cresce no peito a cada minuto. Uma agustia sem fim que deve explodir a qualquer momento. Tem alguma coisa errada e não sei o que é.

O que é melhor: falar ou escrever que ama? Os dois fariam o mesmo efeito. Depende do receptor aceitar o sentimento. Não existe história de lugar errado, hora errada, pessoa errada! Aquele é o momento. E não pode vacilar. Mas não sei poque falo isso. Não faço a mínima idéia. Não é da minha conta.

O Vento já soa no ouvido. A voz meio rouca-melosa que embala as tardes teens. É, o que resta é chorar. nem que seja por dentro, como diz o samba da minha vida.

Obrigado pelos minutos ao telefone.
Obrigado pelo calor, aquele, no dia em mais precisei.
Obrigado pelas barbas.
Obrigado por deixar te olhar.
Obrigado pelos beijos... os arrepios.
Obrigado pelo samba!

Acima de tudo, obrigado pelo samba. Pois é ele o tema da minha vida. Uma vida, agora sem sentido. Pois apenas duas coisas não me afogam o peito de agonia. Tu e a água. Sem problemas, sem mundos, sem pessoas... apenas o momento. E não pode vacilar.Do inglês de Devon, apenas Trouble.

Fico por aqui. Tenho que sair agora. Até!

Cartola, preciso me encontrar!!

Quero assistir ao sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir os pássaros cantar,
Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar,
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar

*****

Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu sorriso é por consolação
Porque sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração

Medos, raivas e desencontros.

Tu foi embora!
Te vi online, mas a buceta do computador travaou!
Não sei quanto tempo eu (e ele tbm) vou aguentar isso.
Tive um pesadelo agora! :(
Tchau!

16 julho 2006

O quarto, a foto e as barbas.

O quarto estava escuro, preechido por um rock-eletrônico que se acelerava cada vez mais, até morrer em cordas convulsivas, estava iluminado apenas pela claridade vemelha de um monitor. Nele via-sa um rosto, saturado em vermelho. Era uma linda garota! Seus olhos... não negavam a beleza de seu ser. Melancolia, astúcia... amor? Quem sabe? Como diriam uns caras barbudos... deixa estar!

Onde está wally?


Num tem nada a ver! Mas a imagem eh massa!
Referências a diversars bandas do Rock!

Do you know then all?

Trava lingua

Babi baba Faustão porque Faustão baba Babi!

15 julho 2006

Cúmulo do Inútil

Queria ter o poder de te libertar deste tormento. Cortar os ferros que te predem e deixar-te correr ao vento e a chuva da manhã. Enfim... livre.

Mas minha matéria não me tornou um valor. Sou tão nulo e vazio que nem o zero seria um símbolo apropriado. Até ele, inanimado, apenas um síbolo, incorpararia vida momentânea e soltaria o mais triste lamento, sofrendo a injusta comparação.

Ora, se nem zero, apenas uma pedra imunda e desforme minha matéria haveria de ser. Pelo menos isso, pois assim, saberia que vermes teriam um abrigo.

*****

Provei a pipoca de microondas Yoki sabor queijo!
Num sei se por que ficaram milhões de milhos (aodorei!!), ou por não haver muito sal, mas ela não me pareceu tão saborosa quanto me parecia a emalagem.
Por isso não gosto de publicitários! Eles mentem!!!

*****

:P

HEHEHE
Brincadeira! Adoro publicitários!
Contando por baixo... uma reca. :D
Quem mentem são as pipocas!!

Calígula, ou puro mundo Romano.

Existo desdo o amanhecer do mundo e existirei até que a última estrela caia da noite. Apesar de ter a forma de Caio Calígula sou todos os homens e não sou nenhum. Então eu sou um deus.

*****

Essa cena eh foda!

*****
A história merecia um filme melhor!

14 julho 2006

Quer um biscoito?

Ainda digerindo Dogville!

13 julho 2006

Ei... Passa o celular, Caralho!

Se todas as pessoas do mundo, quando morressem, tivessem os seus nomes escrito em um enorme livre, seguidos de um adjetico que os sitetizasse, o meu, tenho certeza a partir de hoje, seria: Cândido, o Nulo!

Feliz Dia do Rock!

Uhhuuuu! Tema especial!
The Dark Side of The Moon!

Aldemir Cândido Martins



*****

Só espero que
nenhum familiar dele
veja o que este infeliz fez a
sua obra!

Juízo? Aonde? Cadê?

Na madrugada, músicas tristes no som e o brilho da lua deslizando sobre os fios da rede. Onde ficou o juízo? Será errado ter vontade de montar um cavalo e branco e correr as ruas sem vida até tua sacada? Atirar pedras à janela? Em um grito sussurrado chamar o teu nome?
Talvez esteja ficando louco! Onde ficou o juízo? Será errardo querer te ter em meus braços? Sentir o aroma dos teus cabelos e o toque da tua pele? teu pescoço com pelos eriçados?
Talvez seja tudo uma ilusão! Meu corpo morto e minha alma em um mundo distante. Um mundo onde tu existe. Onde nós existimos. Talvez seja isso. Quem sabe agora eu estaja acordado. Sinto frio. Muito frio! Um frio cortante. Eu, dentro de meu quarto fechado. Onde ficou o juízo! Fiz um quadro pra ti. Será que tu vai gostar?

*****

Josef Climer é o cara! Um exemplo de perseverança!
Queria ter pelo menos 1/10 dela!

*****

Se é pra eu te ver então deixa eu dormir.
Quem bate aí?
Se isso é você.
Eu não sei..
Não sei...
Eu não sei...
assim e eu não sei
Que diferença? a vida é igual,
E o que é um sonho bom.
O que é um sonho ruim,
Se eu estou são,
Quando eu já não sei
Mas eles só me vêem
Pra mim.
E pra ver você levantando o véu
Visitar o céu
Me levar aí
Os pássaros vêm
Eu difuso enfim
Há um conflito um nó
Assim.
Que diferença? o dia se fez
Mas isso eu não quis.
Assim eu sonhei
Confuso e sem você por aqui.
Eu aflito e só,

Composição: Rodrigo Amarante.
Los Hermanos
Os Pássaros

12 julho 2006

Faca, veneno ou pistola?

Ainda choro toda vez que olho tua foto! Choro pelos momentos que não tivemos, pelos filmes que nunca vimos, pelos restaurantes que nunca visitamos, pelos porres que não tomamos, pelas viagens que não fizemos e a noites de amor que não aconteceram e beijos que nunca te dei. Tudo isso por que sou covarde! Convarde por não dizer a verdade. A verdade absoluta! Eu te amo! E amo com tanta intensidade que sofro. Como pode algo tão bom e belo causar tanta dor e angústia? Talvez seja melhor te esquecer! É a primeira vez que digo isso a mim mesmo. Acho que é a melhor saída. Apenas meu sangue!

11 julho 2006

A chave

Os sons da rua chegam leves ao ouvido. A noite avança sobre a cidade e os vidros levantados pra conter o frio, não deixam notar o calor e o caos do mundo fora da caixa de ferro. Um dia cheio, cheio de trabalho, cheio de saco, cheio de nada. Cachorro filho da puta... não é assim que se atravessa a rua! O cheiro do medo impregnado no carro. Um medo eterno, medo de viver! Por ela foi embora? Que pergunta estúpida! A resposta sempre foi clara e límpida como a mais pura fonte, idealizada por milhões de poetas. O amor! A última vez, como se fosse hoje, ela escolhia as palavras em um cardápio. Escolhia sempre as mais caras! As melhores! Mas a comida não era agradável! Todo dia esse ritual. Voltar pra casa, estacionar o carro e olhar a caixa do correio. Nada! Sempre nada! Eternamente nada! Sinto falta da sua letra. O perfume de suas mãos no papel. Mas a culpa foi minha! Minha e do meu amor... nojento, doentio e pegajoso! Merda, a chave!

09 julho 2006

Como diria Xavier

Como diria Xavier: "O mundo é muito complicado". As coisas sempre são complicadas. Não sei se por nossa vontade ou própria. Queria poder olhar o mundo de fora. Assim poderia ver qual a merda que eu estou fazendo. Sempre crio um problema. Não consigo escrever, não consigo tocar violão, sem estudar, gordo, lento, assimetrico. Mas o pior que não posso evitar... são coisas que sinto. Eles simplesmente afloram.... do nada, de repente. Basta uma palavra, uma imagem, um som ou uma lembrança.

Eu penso demias na vida. Queria poder só sentir... ser como um quadro, observado, sem se prepocupar em retribuir os olhares; ou um pedaço de madeira, boiando sem saber se vai de encontro a uma cascata ou lago. Enfim, uma pedra. Assim não teria que me preocupar com o amor. A porra do amor que fica frescando com a nossa cara! Como diria Xavier: "merde"!

*****

Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
por onde eu devo ir!?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui neste lugar
eu acho que acabou
Mas vou cantar pra não cair
fingindo ser alguém
que vive assim de bem

Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
e a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
manda essa cavalaria
que hoje a fé me abandonou

07 julho 2006

Do Incompetente e das desgraças da velha.

Muitas sensações, idéias e pesamentos... mas não consigo traduzí-los em palavras! Me falta aquile que nunca tenho.. o dom.

*****

Glauber Rocha é um cara intrigante...

*****

"... Cem vezes quis matar-me, mas ainda amava a vida. Essa fraqueza ridícula talvez seja uma de nossas inclinações mais funestas. De fato, há coisa mais tola do que querer carregar continuamente um fardo que sempre queremos jogar no chão? Sentir horror por seu próprio ser e continuar apegada a ele? Enfim, acariciar a serpente que nos devora, até que nos tenha tragado o coração?"
Cândido ou o Otimismo - Voltaire

06 julho 2006

Cegos e cegueiras

Vontade de estar perto. Sentir o toque dos cabelos, o calor da pele. Nada me faz sentir melhor. Longe... eu pereço. Desfalecido sob o peso do meu coração. Caio sob a lama que se torna o meu corpo. Porque só tu me faz leve e puro.

Pena, pois, com o punhal da indiferença me apunhalaste. Agora sofro sem enxergar teu rosto. Cego por um amor que me atormenta e me faz morrer. Maldito o dia em que pus meus olhos em ti e meu coração te viu. Maldito o dia.

*****

"(...) Se eu voltar a ter olhos, olharei verdadeiramente os olhos dos outros, como se estivesse a ver-lhes a alma, A alma, perguntou o velho da venda preta, Ou o espírito, o nome pouco importa, foi então que, surpreendentemente, se tivermos em conta que se trata de uma pessoa que não passou por estudo adiantados, a rapariga dos óculos escuros disse, Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."

*****

Volto a dizer... Saramago é foda!

03 julho 2006

Mestre, o cuca - As aventura de um despreparado na cozinha

Olha... fazer comida é um negíco complicado. Cada vez mais acho que é uma daquelas coisas que você precisa ter o dom!

Dominado por uma vontada imensa de fazer uma lasanha, fui me aventurar na cozinha em um domingo pós-eliminação. Depois de passar duas horas rodando no supermercado atrás dos ingredientes (esquecendo ainda o leite e o caldo de carne), cheguei decidido que faria a melhor lasanha já feita pelo homem. Sim, eu sei! Impossível! Não só o fato de eu fazer a lasanha, mas também o fato de eu achar possível que ela saísse maravilhosa, quem sabe razoável.

Li a receita mal copiada à mão da internet (impressora com defeito), e lá fui eu atrás de fazer o molho de carne. Estava indo até bem, porém notei que havia feito apenas carne. Molho que é bom nada!

Sendo o molho de carne um fisco, decidi acertar o molho de queijo. Na receita, uma observação: "Mexer sempre para evitar empelotar". Claro... muito simples. Apenas mexer. Mexi, mexi, mexi e só via pelotas! AHHHH. Estava acabado, minha lasanha estava fadada ao fracasso. De "a melhor lasanha feita pelo homem" para "Você seria capaz de comer isso?". Era o fim! Na montagem, depois de batalhar com o cimento de queijo e a carne sem molho, alguma coisa parecida com lasanha pode ser vista no refratário. Forno!

Depois de 20 min, o requerido pela massa pra ficar pronto, a prova de fogo. E não é que ela ficou boazinha! Exceto pela parte de massa crocante descoberta, sem cimento de queijo ou carne sem molho, a resto prestou! É... pra quem pensou que faria uma "maravilha" culinária, ou um desastre ambiental de proporções bíblicas, uma lasanha mediana veio a calhar! Que bom. Já não morro de fome.

30 junho 2006

Adeus meu filho.

Filho, não sei se poderei mais te chamar assim. Tenho vergonha de ti, dos teus modos e teus atos. Como pôde? Nunca pensei ser você capaz disto! Foi fruto do meu ventre, mas dele tu não és digno. Teu nome manchado não será mais bem visto ou bendito. Que apague da tua memória e da tua vida nossos laços. Que tire das tuas veias o meu sangue. Que parta! Para longe! O mais possível. Porque tu não és mais meu filho! Adeus!

alguma coisa

Queria escrever alguma coisa. Mas escrevi e não gostei. Agora... só isso!

21 junho 2006

See ya at the library (My small afternoon musical)

Hoje eu fui te ver. Com um sorriso de orelha a orelha, fui te ver. Subi as escadas da biblioteca correndo. Correndo como se fosse minha derradeira corrida. Escutando Josh Rouse (sunshine), me senti naquelas filmes americanos onde o mocinho, depois de muito tempo sem ver a mocinha, desatina a correr em direção aos seus braços. Primeiro andar, apenas mais alguns degraus...

Come on lady... take this bum and make him right.
You're my steady... you're the one that makes me feel...
Sunshine.
One that makes me feel sunshine.

Já vejo seu rosto! Seu sorriso... Pronto! Basta achar a mesa. Aqui? Alí? Não... Não aqui em cima. Quem sabe no primeiro andar?

One that makes me feel sunishine.
One that makes me feel sunishine!
One that makes me feel sunishine...

Na Fila? Nas estantes? Nas outras mesas? Não. Não está! O prato termina de vibrar e a próxima música começa. Ela é triste... Que pena! Ela não está aqui.

He said I'm going to buy this place and burn it down
I'm going to put it six feet underground
He said I'm going to buy this place and see it fall

Sai (e o prédio desabou)! Vejo apenas vultos... ao som da voz triste de um Inglês de Devon que nunca conheci.

So meet me by the bridge, meet me by the lane
When am I going to see that pretty face again
Meet me on the road, meet me where I said
Blame it all upon
A rush of blood to the head

Nada a fazer senão voltar para casa. Subo no ônibos, procuro "one of us" e deixo rolar. Até mais ver!

18 junho 2006

9 min

Nove minutos é muito pouco pra escutar tua voz! Cortada, falhando... Preciso de mais. Queria conversar baboseiras, curiosidades, falar sobre filmes, livros e outras coisas mais. Queria conversar eternidades, só para poder escutar a doce melodia do teu falar.
Tempo que urge, mata tua voz sem deixar escapatória... apenas o silêncio feito de ruídos. Nove minutos, apenas nove minutos.

Do mal o menos!

... "Até que enfim que acordaste, meu dorminhoco, deisse ela, sorrindo. Fez-se um silêncio, e ele deisse, Estou cego, não te vejo. A mulher ralhou, Deixa-te de brincadeiras estúpidas, há coisas que não devemos brincar, Quem me dera que fosse uma brincadeira, a verdade é que estou mesmo cego, não vejo nada, Por favor, não me assustes, olha pra mim, aqui, estou aqui, a luz está acesa, Sei que aí estás, ouço-te, toco-te, calculo que tenhas acendido a luz, mas eu estou cego. Ela começou a chorar, agarrou-se a ele, Não é verdade, dize-me que não é verdade. As flores tinham escorregado para o chão, sobre o lenço manchado, o sangue recomeçara a pingar do dedo ferido, e ele, como se por outras palavras quisesse dizer Do mal o menos, murmurou, Vejo tudo branco, e logo deixou aparecer um sorriso triste" ...
*****
Saramago é foda!

Have a nice day

Manhã clara. O sol pelas frestas de uma quase-janela, alimento e morada de cupins! o clima ameno trazido pela briza matinal refresca o ambiente. Lá deitado, numa cama incondizente com o decoração incondizente do quarto, um corpo. Imóvel e esparramado, dormindo. Dormindo um sono silencioso, calmo. Até levantar num salto! Assustado, olha por todo quarto, a mesma bagunça habitual, os mesmos livros não lidos, as mesmas roupas jogadas pelos cantos! foi um sonho... apenas um sonho. O sol começa a deixar o quarto, talvez assustado, ou talvez porque seja a hora de ir embora. a briza ainda ficará por algum tempo. O olhos voltam a fechar e o corpo volta a dormir... o mesmo sono claro e tranquilo. Atordoado apenas pos sonhos intangíveis, malucos.

17 junho 2006

Mémoires

É impressionante como memórias vêm e vão. Como carros numa avenida movimentada, passam velozes. Sem se importar com o que pode acontecer. O pão com nata e café, numa manhã fria do interior; o primeiro amor, correndo ladeira abaixo, com medo; amigos numa duna; o nascimento de uma dádiva, lindo; ou um rosto de pele clara e cabelos morenos; Cada uma delas traz uma emoção, específica e essencial, diferente.

Me pergunto o que vivi. Vivi muita coisa. Talvez não tão interessantes ao ponto de virar um filme, ou serem contadas às gargalhadas numa mesa de bar, mas definitivamente tenho uma história. Uma que me define, uma que me constrói. Mas, ainda inacabada. Muitos carros ainda hão de passar. Até que um dia alguém aperte o botão. O botão pro sinal fechar.

Chega!

Chega de sofrimento à toa. Hoje o céu está claro.
A chuva de 119mm inundou meu coração de amargura e medo.
Um medo desmdedido, desvairado e enlouquecido.
Mas hoje o céu está claro!
Espero que a bonanza dure mais tempo dessa vez!

16 junho 2006

In Plica

ir implica partir.

partir implica deixar.

deixar implica chorar.

chorar implica sofrer.

sofrer implica morrer.

*****

Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui neste lugar
eu acho que acabou
Mas eu vou cantar pra não cair
fingindo ser alguém
que vive assim de bem
Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
e a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
manda essa cavalaria
que hoje a fé me abandonou

O palhaço atirador de malabares.

Vivo na corda bamba, mas não sou trapezista!
Sou palhaço, mas não o que bate! o que cai.
O da maquiagem triste! Triste por sentir, trite por temer.
Temer morrer, morrer de cair, temer de ver o meu amor partir.
Partir como partem os outonos.
Deixando o frio, inverno morto e gelado.
Partir como partem as aves.
Atrás de calor(o de verdade).
A maquiagem borra só de pensar.
borra porque sabe do amor!
borra pelo peito vazio que vai restar.
os restos que vão cair.
o pó que vai sobrar.
Mas, se tens que ir, que vá!
Vá pra longe! pro fim! pro extremo!
Porque meu amor vai ficar.
E não vai largar meu peito.
Até morrer ou cair.
Morrer na jaula dos leões.
Ou pelas facas do atirador!
Não... morrer por não ter
Não ter mais o teu sorriso!
O teu rosto ou cheiro da tua pele!
O toque dos lábios!
Os olhos profundos!
Enfim... de ti!
*****
Ziguezagueando zonzo de te procurar,
Eu tranco no meu pranto canto alto de euforia
Que eu queria te cantar.
Guardo pra mim.
Deixa estar.

14 junho 2006

Bobo (Balada do homem não interessante)

C D Em
Tão interessante! Homem de artes, boas palavras.
C Em C Em
Jornalista, culto, letrado e apreciador de filmes de arte.
C D Em
Sujinho style! os olhos dela brilharam!
C Em C Em
Inveja, ciúme? Talvez um pouquinho!
G
Mas é passado, né? Espero!

C D Em
Not me! I'm not this man!
C Em C Em
My fun, my things... only silly things!
C D Em
Just smile and contemplation.
C Em C Em
This is my offer... my love.
G
My silly music!
My silly thoughts!
My sillyness!

(instrumental)

Provas (de amor ou não), apenas provas!

Esses últimos dias tem sido bem interessantes. Apesar das aflições (eternas) em meu coração,me sinto feliz! Saber que as pessoas gostam e pensam em você é muito bom! Mesmo sabendo que o demonstrar, por vezes, não seja necessário (os olhos falam bastante), receber mimos deixa o astral mas elevado! E disso, não tenho que reclamar.

*****

O que se faz quando você decobre que tem prova no outro dia, vc não estudou nada e está com um nhém-nhém (pequeno punhado) de vontade de estudar?

a) Para de frescura e vai estudar.
b) Ajoelha e reza.
c) Vai dormir.
d) Vai a praia.
e) Muda de curso.

*****

Mais desejo que controle!
O que se pode fazer?
Incontralável vontade de amar!
Assasina da razão.
Rasga o peito e diz amém!

11 junho 2006

...

how can a man deal with is pain without a plan?

09 junho 2006

Never Give Up On The Good Times

Depois de dias de cão um dia feliz! Graças a Deus!

*****

A mônica é filha da bia! :O

*****

Hoje lembre da minha época de dança! HEHEH

Never give up on the good times,
Gotta believe in the love you find (never give it up no, never give it up no),
Never give up on the good times,
Living it up is a state of mind (never give it up no, never give it up no)

*****

Descobrir um búzio bonito na praia, um inseto colorido, ou caixa d'água na árvore...
Docobrir coisas é muito legal!

O printscreen, uma função nova no gtalk, ou um como fazer um emoticion legal |:¬)
Coisas úteis, ou não...

Decobrir como é legal o vôo de uma boboleta, que você tem o nariz torto, ou a sobrancelha bem feita!
Coisas simples...

É... descobri uma coisa hoje! Uma coisa que já descofiava ser verdade.
Uma coisa bem simples e óbvia!! |:¬*

Não vou contar! |:¬P

05 junho 2006

Redsky

Olha para o céu decadente!
Os passaros no horizonte borrado de sangue!
Sangue de inocentes famintos, morrendo.
Famintos por carinho e amor.

O olhos não veêm - muito menos o coração!
Com o peito em brasas, um grito tenta sair.
Mas apenas o silêncio e lágrimas conseguem escapar.

O som metálico no ovido, um ruído
"... Her heaven is never enough
She puts the weights in my heart..."

Elá é má! muito má!
rasga o peito buscando abrigo.
Como um parasita, consome tudo até deixar apenas o vazio.

E os pássaros continuam. Um vôo caótico e nervoso.
Vindo em bando, em uma nuvem negra no meio do céu de sangue.
Agora, apenas a escuridão.
o ruído aumenta.

Corvos negros, bicos de navalha e garras afiadas.
Buscam por carne! Carne fresca...
Mas o grito não sai!

Como ela pode ser tão má?
Tantos inocentes..
O peito vazio perfurado!
Um jorro de agônia deixa a mostra o peito vazio!

Mas o grito traz a chuva!
Chuva, límpida e clara...
lavando céu de sangue..

Então.. o sol.
Ouro e luz pro coração desolado!
Paz e calma para a alma!
Amor e carinho para o corpo vazio!

Sem peso o coração flutua!
É... apenas o sol, as nuvens
até as estrelas... ao infinito!

04 junho 2006

etc

Calor...
para o frio do vazio em meu peito, eu preciso
frio que faz tremer, ossos, carne e alma!

Só teu toque, teu beijo, teu cheiro
Doce, o mais doce!
Uma chama que faz arder o peito...

quero tuas brasas para queimar o meu corpo,
marcar a minha alma!

*****

Hey wait
Great smile
Sensitive to faith, not denial
But hey whose on trial?

peripécias de um homem fajuto

Andar, ler, trabalhar, banhar, barber....
Nada mais que o dever. Dever responsável, seguro.
Mas onde vai dar a estrada? Ao nada?
Oito ou oitenta, o meio ou 42?
Uma jaula de regras, éticas e morais...
o jogo do coração é complicado! é ou não é?
boa pergunta!

Porra... (posso?) que coisa sem sentido!
E o que tem sentido?
Não sei cuidar de plantas...
Não sei cuidar de nada!
nada..

Vou pra minha cela vazia.
Só pensamentos... sem nada pra ferir, perder, sentir ou prender

é...