30 junho 2006

Adeus meu filho.

Filho, não sei se poderei mais te chamar assim. Tenho vergonha de ti, dos teus modos e teus atos. Como pôde? Nunca pensei ser você capaz disto! Foi fruto do meu ventre, mas dele tu não és digno. Teu nome manchado não será mais bem visto ou bendito. Que apague da tua memória e da tua vida nossos laços. Que tire das tuas veias o meu sangue. Que parta! Para longe! O mais possível. Porque tu não és mais meu filho! Adeus!

alguma coisa

Queria escrever alguma coisa. Mas escrevi e não gostei. Agora... só isso!

21 junho 2006

See ya at the library (My small afternoon musical)

Hoje eu fui te ver. Com um sorriso de orelha a orelha, fui te ver. Subi as escadas da biblioteca correndo. Correndo como se fosse minha derradeira corrida. Escutando Josh Rouse (sunshine), me senti naquelas filmes americanos onde o mocinho, depois de muito tempo sem ver a mocinha, desatina a correr em direção aos seus braços. Primeiro andar, apenas mais alguns degraus...

Come on lady... take this bum and make him right.
You're my steady... you're the one that makes me feel...
Sunshine.
One that makes me feel sunshine.

Já vejo seu rosto! Seu sorriso... Pronto! Basta achar a mesa. Aqui? Alí? Não... Não aqui em cima. Quem sabe no primeiro andar?

One that makes me feel sunishine.
One that makes me feel sunishine!
One that makes me feel sunishine...

Na Fila? Nas estantes? Nas outras mesas? Não. Não está! O prato termina de vibrar e a próxima música começa. Ela é triste... Que pena! Ela não está aqui.

He said I'm going to buy this place and burn it down
I'm going to put it six feet underground
He said I'm going to buy this place and see it fall

Sai (e o prédio desabou)! Vejo apenas vultos... ao som da voz triste de um Inglês de Devon que nunca conheci.

So meet me by the bridge, meet me by the lane
When am I going to see that pretty face again
Meet me on the road, meet me where I said
Blame it all upon
A rush of blood to the head

Nada a fazer senão voltar para casa. Subo no ônibos, procuro "one of us" e deixo rolar. Até mais ver!

18 junho 2006

9 min

Nove minutos é muito pouco pra escutar tua voz! Cortada, falhando... Preciso de mais. Queria conversar baboseiras, curiosidades, falar sobre filmes, livros e outras coisas mais. Queria conversar eternidades, só para poder escutar a doce melodia do teu falar.
Tempo que urge, mata tua voz sem deixar escapatória... apenas o silêncio feito de ruídos. Nove minutos, apenas nove minutos.

Do mal o menos!

... "Até que enfim que acordaste, meu dorminhoco, deisse ela, sorrindo. Fez-se um silêncio, e ele deisse, Estou cego, não te vejo. A mulher ralhou, Deixa-te de brincadeiras estúpidas, há coisas que não devemos brincar, Quem me dera que fosse uma brincadeira, a verdade é que estou mesmo cego, não vejo nada, Por favor, não me assustes, olha pra mim, aqui, estou aqui, a luz está acesa, Sei que aí estás, ouço-te, toco-te, calculo que tenhas acendido a luz, mas eu estou cego. Ela começou a chorar, agarrou-se a ele, Não é verdade, dize-me que não é verdade. As flores tinham escorregado para o chão, sobre o lenço manchado, o sangue recomeçara a pingar do dedo ferido, e ele, como se por outras palavras quisesse dizer Do mal o menos, murmurou, Vejo tudo branco, e logo deixou aparecer um sorriso triste" ...
*****
Saramago é foda!

Have a nice day

Manhã clara. O sol pelas frestas de uma quase-janela, alimento e morada de cupins! o clima ameno trazido pela briza matinal refresca o ambiente. Lá deitado, numa cama incondizente com o decoração incondizente do quarto, um corpo. Imóvel e esparramado, dormindo. Dormindo um sono silencioso, calmo. Até levantar num salto! Assustado, olha por todo quarto, a mesma bagunça habitual, os mesmos livros não lidos, as mesmas roupas jogadas pelos cantos! foi um sonho... apenas um sonho. O sol começa a deixar o quarto, talvez assustado, ou talvez porque seja a hora de ir embora. a briza ainda ficará por algum tempo. O olhos voltam a fechar e o corpo volta a dormir... o mesmo sono claro e tranquilo. Atordoado apenas pos sonhos intangíveis, malucos.

17 junho 2006

Mémoires

É impressionante como memórias vêm e vão. Como carros numa avenida movimentada, passam velozes. Sem se importar com o que pode acontecer. O pão com nata e café, numa manhã fria do interior; o primeiro amor, correndo ladeira abaixo, com medo; amigos numa duna; o nascimento de uma dádiva, lindo; ou um rosto de pele clara e cabelos morenos; Cada uma delas traz uma emoção, específica e essencial, diferente.

Me pergunto o que vivi. Vivi muita coisa. Talvez não tão interessantes ao ponto de virar um filme, ou serem contadas às gargalhadas numa mesa de bar, mas definitivamente tenho uma história. Uma que me define, uma que me constrói. Mas, ainda inacabada. Muitos carros ainda hão de passar. Até que um dia alguém aperte o botão. O botão pro sinal fechar.

Chega!

Chega de sofrimento à toa. Hoje o céu está claro.
A chuva de 119mm inundou meu coração de amargura e medo.
Um medo desmdedido, desvairado e enlouquecido.
Mas hoje o céu está claro!
Espero que a bonanza dure mais tempo dessa vez!

16 junho 2006

In Plica

ir implica partir.

partir implica deixar.

deixar implica chorar.

chorar implica sofrer.

sofrer implica morrer.

*****

Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui neste lugar
eu acho que acabou
Mas eu vou cantar pra não cair
fingindo ser alguém
que vive assim de bem
Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
e a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
manda essa cavalaria
que hoje a fé me abandonou

O palhaço atirador de malabares.

Vivo na corda bamba, mas não sou trapezista!
Sou palhaço, mas não o que bate! o que cai.
O da maquiagem triste! Triste por sentir, trite por temer.
Temer morrer, morrer de cair, temer de ver o meu amor partir.
Partir como partem os outonos.
Deixando o frio, inverno morto e gelado.
Partir como partem as aves.
Atrás de calor(o de verdade).
A maquiagem borra só de pensar.
borra porque sabe do amor!
borra pelo peito vazio que vai restar.
os restos que vão cair.
o pó que vai sobrar.
Mas, se tens que ir, que vá!
Vá pra longe! pro fim! pro extremo!
Porque meu amor vai ficar.
E não vai largar meu peito.
Até morrer ou cair.
Morrer na jaula dos leões.
Ou pelas facas do atirador!
Não... morrer por não ter
Não ter mais o teu sorriso!
O teu rosto ou cheiro da tua pele!
O toque dos lábios!
Os olhos profundos!
Enfim... de ti!
*****
Ziguezagueando zonzo de te procurar,
Eu tranco no meu pranto canto alto de euforia
Que eu queria te cantar.
Guardo pra mim.
Deixa estar.

14 junho 2006

Bobo (Balada do homem não interessante)

C D Em
Tão interessante! Homem de artes, boas palavras.
C Em C Em
Jornalista, culto, letrado e apreciador de filmes de arte.
C D Em
Sujinho style! os olhos dela brilharam!
C Em C Em
Inveja, ciúme? Talvez um pouquinho!
G
Mas é passado, né? Espero!

C D Em
Not me! I'm not this man!
C Em C Em
My fun, my things... only silly things!
C D Em
Just smile and contemplation.
C Em C Em
This is my offer... my love.
G
My silly music!
My silly thoughts!
My sillyness!

(instrumental)

Provas (de amor ou não), apenas provas!

Esses últimos dias tem sido bem interessantes. Apesar das aflições (eternas) em meu coração,me sinto feliz! Saber que as pessoas gostam e pensam em você é muito bom! Mesmo sabendo que o demonstrar, por vezes, não seja necessário (os olhos falam bastante), receber mimos deixa o astral mas elevado! E disso, não tenho que reclamar.

*****

O que se faz quando você decobre que tem prova no outro dia, vc não estudou nada e está com um nhém-nhém (pequeno punhado) de vontade de estudar?

a) Para de frescura e vai estudar.
b) Ajoelha e reza.
c) Vai dormir.
d) Vai a praia.
e) Muda de curso.

*****

Mais desejo que controle!
O que se pode fazer?
Incontralável vontade de amar!
Assasina da razão.
Rasga o peito e diz amém!

11 junho 2006

...

how can a man deal with is pain without a plan?

09 junho 2006

Never Give Up On The Good Times

Depois de dias de cão um dia feliz! Graças a Deus!

*****

A mônica é filha da bia! :O

*****

Hoje lembre da minha época de dança! HEHEH

Never give up on the good times,
Gotta believe in the love you find (never give it up no, never give it up no),
Never give up on the good times,
Living it up is a state of mind (never give it up no, never give it up no)

*****

Descobrir um búzio bonito na praia, um inseto colorido, ou caixa d'água na árvore...
Docobrir coisas é muito legal!

O printscreen, uma função nova no gtalk, ou um como fazer um emoticion legal |:¬)
Coisas úteis, ou não...

Decobrir como é legal o vôo de uma boboleta, que você tem o nariz torto, ou a sobrancelha bem feita!
Coisas simples...

É... descobri uma coisa hoje! Uma coisa que já descofiava ser verdade.
Uma coisa bem simples e óbvia!! |:¬*

Não vou contar! |:¬P

05 junho 2006

Redsky

Olha para o céu decadente!
Os passaros no horizonte borrado de sangue!
Sangue de inocentes famintos, morrendo.
Famintos por carinho e amor.

O olhos não veêm - muito menos o coração!
Com o peito em brasas, um grito tenta sair.
Mas apenas o silêncio e lágrimas conseguem escapar.

O som metálico no ovido, um ruído
"... Her heaven is never enough
She puts the weights in my heart..."

Elá é má! muito má!
rasga o peito buscando abrigo.
Como um parasita, consome tudo até deixar apenas o vazio.

E os pássaros continuam. Um vôo caótico e nervoso.
Vindo em bando, em uma nuvem negra no meio do céu de sangue.
Agora, apenas a escuridão.
o ruído aumenta.

Corvos negros, bicos de navalha e garras afiadas.
Buscam por carne! Carne fresca...
Mas o grito não sai!

Como ela pode ser tão má?
Tantos inocentes..
O peito vazio perfurado!
Um jorro de agônia deixa a mostra o peito vazio!

Mas o grito traz a chuva!
Chuva, límpida e clara...
lavando céu de sangue..

Então.. o sol.
Ouro e luz pro coração desolado!
Paz e calma para a alma!
Amor e carinho para o corpo vazio!

Sem peso o coração flutua!
É... apenas o sol, as nuvens
até as estrelas... ao infinito!

04 junho 2006

etc

Calor...
para o frio do vazio em meu peito, eu preciso
frio que faz tremer, ossos, carne e alma!

Só teu toque, teu beijo, teu cheiro
Doce, o mais doce!
Uma chama que faz arder o peito...

quero tuas brasas para queimar o meu corpo,
marcar a minha alma!

*****

Hey wait
Great smile
Sensitive to faith, not denial
But hey whose on trial?

peripécias de um homem fajuto

Andar, ler, trabalhar, banhar, barber....
Nada mais que o dever. Dever responsável, seguro.
Mas onde vai dar a estrada? Ao nada?
Oito ou oitenta, o meio ou 42?
Uma jaula de regras, éticas e morais...
o jogo do coração é complicado! é ou não é?
boa pergunta!

Porra... (posso?) que coisa sem sentido!
E o que tem sentido?
Não sei cuidar de plantas...
Não sei cuidar de nada!
nada..

Vou pra minha cela vazia.
Só pensamentos... sem nada pra ferir, perder, sentir ou prender

é...