18 dezembro 2008
concerteza
Insegurança sempre foi um dos meus maiores problemas. Desde decisões simples, como qual o sabor do suco que vou tomar no almoço, até situações mais complexas, a certeza da escolha é algo que demora a chegar. Pra falar a verdade, quase sempre não vem. A resposta "com certeza", quase nunca sai da minha boca. O máximo que tenho conseguido ultimamente é escrever, errado, um concerteza.
24 novembro 2008
23 novembro 2008
Promessa, pra que te quero.
tinha prometido a mim mesmo que só escreveria aqui de novo quando terminasse um outro texto (longo, doloroso e traumatizante). Nada ainda. Sou bom de quebrar promessas.
p
R e
s a
s
o M
p
R e
s a
s
o M
10 abril 2008
18 março 2008
ser, ou não ser, eu, a questão.
Das perguntas que você fez, "não sei" foi a resposta mais dada. Então, só posso afirmar que pouco sei de mim, exceto isso.
11 março 2008
pacote de biscoito
o pacote de biscoito parou no meio da queda. preso entre a perna e a mesa, e por um momento todo o resto pareceu parar também. a única coisa viva era a música, vinda de uma distante caixa, num quarto longíncuo, e quase vazio exceto pelo amontoado de tralhas e um corpo inerte.
03 março 2008
23 fevereiro 2008
ego, o ismo
vive como um cão feroz, preso dentro de uma casinha suja e mal tratada no quintal, amarrado com correntes fortes e alimentado com cuidado, pra não avançar. as vezes, no descuido, vai um pedaço maior de carne. ele se solta e dá uma mordida com todo ódio que é capaz. no local, a infeção é visível instantaneamente. uma pena.
17 fevereiro 2008
um dia vi o mar
um dia vi o mar, e me apaixonei.
das ondas vinham os sons mais belos
de mundos distantes, que um dia sonhei
do seu espelho, vinha o brilho da lua
e seu toque de seda moça, macio e doce.
um dia vi o mar, e me apaixonei.
da arrebentação, conchas peroladas
de brilho sem igual e eterno.
do fundo, uma enorme sensação de paz,
que nunca experimentei.
um dia vi o mar, e me apaixonei.
do calor da noite, vem a vida do peito morno
e refresco para a pele seca.
do mar veio meu amor, e o vento que, um dia
de novo o trará.
das ondas vinham os sons mais belos
de mundos distantes, que um dia sonhei
do seu espelho, vinha o brilho da lua
e seu toque de seda moça, macio e doce.
um dia vi o mar, e me apaixonei.
da arrebentação, conchas peroladas
de brilho sem igual e eterno.
do fundo, uma enorme sensação de paz,
que nunca experimentei.
um dia vi o mar, e me apaixonei.
do calor da noite, vem a vida do peito morno
e refresco para a pele seca.
do mar veio meu amor, e o vento que, um dia
de novo o trará.
16 fevereiro 2008
15 fevereiro 2008
uuuuu
À noite, fantasmas tomam de assalto os sonhos mais indefesos, aqueles cheios de pipoca e cinema. Atacam na estrada mais ensolarada, na curva à direita, onde não há escapatória. Mesmo correndo o máximo possível, por veredas secretas e campos ermos, hão de dar as caras no virar do rosto. Basta ver as mãos acariciando os cabelos, um beijo no peito e um abraço apertado pra desabar uma tonelada sobre as costas já machucadas. Uma visão irreal de dois outros que teima em se exibir a cada piscada, como uma cegueira fatal, da qual tenta-se fugir em vão. O insucesso das lágrimas derramadas, é sinal de que nem o pranto manso é capaz de desfazer algo tão doloroso. Que tragam os talos e presilhas, a fim de segurar as pálpebras já dormentes de evitar cair e ceder aos encantos do sono vil.
13 fevereiro 2008
09 fevereiro 2008
bandeiras de lugares distantes
As bandeiras não tremulavam. Fiquei lá, parado, até o ronco abafado pelo vidro dar lugar ao som da tv, que passava apenas uma propaganda governamental (daquelas fajutas), e ao tilintar de xícaras, talheres e pratos de pessoas que, como eu, haviam tomado o café-da-manhã por alí mesmo. A lágrima que desceu foi pequenina, como o tamanho do coração naquele momento. Dalí a vida praticamente certa, voltaria ao que era antes: sem olho pra olhar ou sério, ou abobalhado, sem boca ou pra beijar, ou falar horrores, sem cabelo ou pra fungar, ou assanhar, sem corpo ou pra sentir calor, ou fazer cócegas.
Se fosse definitivo, de lá mesmo não sairia. Ficaria até me trasnformar em parte daquele saguão, na esperança de reviver no dia em que o pássaro voltasse, trazendo dentro o meu amor. Graças, não é, e dentro do peito fica uma saudade morna, que teima em mostrar, a cada piscadela, o rosto bonito de uma garota segurando um tchauzinho tímido, e dizendo nos olhos que me ama e vai ficar com saudades. Estamos na mesma, meu bem.
Se fosse definitivo, de lá mesmo não sairia. Ficaria até me trasnformar em parte daquele saguão, na esperança de reviver no dia em que o pássaro voltasse, trazendo dentro o meu amor. Graças, não é, e dentro do peito fica uma saudade morna, que teima em mostrar, a cada piscadela, o rosto bonito de uma garota segurando um tchauzinho tímido, e dizendo nos olhos que me ama e vai ficar com saudades. Estamos na mesma, meu bem.
30 janeiro 2008
esquecido, da memória de vaso rachado.
Hoje, esqueci algo que era importante. Fui lembrado como se é lembrado de comprar pão. Mais uma coisa trivial de um dia comum, exceto pela chuva, mas nessa época é assim mesmo.
Hoje, esqueci algo que era importante pra mim, aquilo que um dia formou boa parte do meu carater, mas hoje é tão inalcançavel quanto as estrelas. De lá, não devem haver sorrisos, apenas lágrimas em olhos em que sempre vi beleza e amor.
Hoje, equeci algo que era importante porque algo morreu e não sei mais onde achar.
Hoje, esqueci algo que era importante pra mim, aquilo que um dia formou boa parte do meu carater, mas hoje é tão inalcançavel quanto as estrelas. De lá, não devem haver sorrisos, apenas lágrimas em olhos em que sempre vi beleza e amor.
Hoje, equeci algo que era importante porque algo morreu e não sei mais onde achar.
17 janeiro 2008
Guia não oficial para o São Paulo Fashion Week - por Caco Galhardo
04 janeiro 2008
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