10 janeiro 2007

pout-porir

Dá-me luz, ó Deus do tempo. Dá-me luz. Pois agora estou fraco do pensar e cego por amar.
Falta o passo ao coração. O desconpasso é lei. Quero ver o horizonte distante aprumar.
Quero ver, pra crer.
Ser seu viés era meu sonho. Não o ser me maltrata. Porque você, neguinha, é o meu.
Meu norte, meu amor. Mas tente compreender, em São Gonsalo você sabe como é.
Mas você crê se quiser.