06 agosto 2007

a morte

A morte é um fato. Vivemos com ela a espreitar nossos rumos. Cabe a um dia ser aquele em que ela nos chama a passeio e não voltamos mais. O vazio que fica, dói. Dói tanto que o coração às vezes parece desistir de bater, cansado. Mas o tempo alivia, morfina em doses homeopáticas, e dias se tornam semanas, depois meses, depois anos, e esquecemos da sombra dela, sempre rodando até o dia em que ela nos chama a passeio e não voltamos mais.