15 março 2007

em nome do pai

o que me mata mais agora é a contradição. por que se deve fazer muito feijão e pouca paçoca, como ordena meu pai, não entra na minha cabeça. pode-se amar e odiar ao mesmo tempo? dois sentimentos tão distintos se complentam no infinito. talvez devesse apenas sair por ai e não ligar pra dualidade amor/ódio paternal.

tenho medo de ser aqule homem sentando na cadeira, dando ordens, de cara fechada, que na frente de outras pessoas é amável e prestativo, mas no interior da morada, pode ser uma pessoa muito cruel e mesquinha.

seja o que for será. como num filme de ficção científica diz, nossas escolhas já estão tomadas, basta agora entender o por quê.

em nome do pai, do filho e do espírito santo. amém.