17 junho 2006

Mémoires

É impressionante como memórias vêm e vão. Como carros numa avenida movimentada, passam velozes. Sem se importar com o que pode acontecer. O pão com nata e café, numa manhã fria do interior; o primeiro amor, correndo ladeira abaixo, com medo; amigos numa duna; o nascimento de uma dádiva, lindo; ou um rosto de pele clara e cabelos morenos; Cada uma delas traz uma emoção, específica e essencial, diferente.

Me pergunto o que vivi. Vivi muita coisa. Talvez não tão interessantes ao ponto de virar um filme, ou serem contadas às gargalhadas numa mesa de bar, mas definitivamente tenho uma história. Uma que me define, uma que me constrói. Mas, ainda inacabada. Muitos carros ainda hão de passar. Até que um dia alguém aperte o botão. O botão pro sinal fechar.