18 julho 2006

E não pode vacilar.

Deitado na rede, olho as estrela. Goodnight Moon enche o quarto. A luz pálida dos postes mal chega a janela e um peso cresce no peito a cada minuto. Uma agustia sem fim que deve explodir a qualquer momento. Tem alguma coisa errada e não sei o que é.

O que é melhor: falar ou escrever que ama? Os dois fariam o mesmo efeito. Depende do receptor aceitar o sentimento. Não existe história de lugar errado, hora errada, pessoa errada! Aquele é o momento. E não pode vacilar. Mas não sei poque falo isso. Não faço a mínima idéia. Não é da minha conta.

O Vento já soa no ouvido. A voz meio rouca-melosa que embala as tardes teens. É, o que resta é chorar. nem que seja por dentro, como diz o samba da minha vida.

Obrigado pelos minutos ao telefone.
Obrigado pelo calor, aquele, no dia em mais precisei.
Obrigado pelas barbas.
Obrigado por deixar te olhar.
Obrigado pelos beijos... os arrepios.
Obrigado pelo samba!

Acima de tudo, obrigado pelo samba. Pois é ele o tema da minha vida. Uma vida, agora sem sentido. Pois apenas duas coisas não me afogam o peito de agonia. Tu e a água. Sem problemas, sem mundos, sem pessoas... apenas o momento. E não pode vacilar.Do inglês de Devon, apenas Trouble.

Fico por aqui. Tenho que sair agora. Até!